"Não confio na proteção da sociedade, não tenho a intenção de colocar o meu destino nas mãos de homens cuja única qualificação consiste em procurar convencer um grupo de pessoas a votar neles."
Don Vito Corleone, O Padrinho, nascido
na Sicília e refugiado nos Estados Unidos, chefe da maior Família de Nova York,
controla a maior parte das pessoas na cidade, sendo elas meros vendedores comuns
ou políticos importantes. Respeitado por
todos seus afilhados é um homem muito justo e inteligente, concedendo a seus
afilhados qualquer coisa que eles pedirem, desde dinheiro até a morte de
alguém. Em troca, ele exige lealdade, respeito e avisa que algum dia o próprio
Don precisará de um favor também.
Já preocupado com sua idade avançada,
Don Vito se preocupa com quem será seu melhor sucessor dentre seus três filhos
homens, Sonny, Freddie e Michael. Santino (Sonny), o primogênito, um homem
muito forte, esperto, já trabalha nos negócios do pai, mas de temperamento
incontrolável. Caso venha ter um acesso de fúria, Sonny é capaz de cometer atos
impensados que podem prejudicar algum negócio da Família Corleone. Freddie, o
filho do meio, também já trabalha com o pai, mas Don Corleone não o considera
um bom sucessor pela sua falta de esperteza e perícia. Michael, o mais novo
entre os homens, nunca trabalhou para o pai, ao contrário, sempre o recriminara,
é um rapaz tipicamente americano, ex-combatente e universitário, o filho com quem
Don mais se identifica, mas não o quer como seu sucessor pois acha que Mike
terá um futuro melhor não se envolvendo na Máfia.
Em um certo dia, um homem procura Don
Vito para que ele lhe conceda uma certa uma certa quantia em dinheiro e
proteção pois deseja começar a traficar entorpecentes para a cidade de NY. Por
ser um homem muito tradicional e ser contra o tráfico logo diz não, mas seu
filho mais velho Sonny, que também está presente na reunião, imprudentemente,
mostra interesse pois o negócio com entorpecentes daria grandes lucros.
Depois dessa situação é que a trama
começa a desenvolver melhor. Don
Corleone é baleado e seus filhos, principalmente Michael, têm de lidar com toda
a situação gerada.
Fiquei impressionada com a escrita de
Mario Puzzo. Perfeita! Por mais que seja uma história cheia de detalhes e com
bastante personagens, é muito simples efetuar a leitura. A fluidez é incrível! Tudo o que é contado é muito bem amarrado,
nada foge, nenhuma ambiguidade permanece. Recheado de cenas de ações, é capaz de o
leitor até embaralhar os olhos de tanta aflição e por entrar em uma velocidade
de leitura alta, louco pra descobrir o que acontece. Isso aconteceu comigo!
***SOBRE O FILME***
O filme é bom (digo o primeiro filme
da trilogia), claro que não é melhor que o livro mesmo sendo bastante fiel. Faltaram
exatamente os detalhes sobre os sentimentos dos personagens e seus pontos de
vista. Fora as várias histórias paralelas e pessoais de cada personagens. Elas
não foram desnecessárias no livro, ao contrário, ajudou a mostrar como os
caráteres foram constituídos depois de uma situação específica vivida!
Não digo pra não assistir ao filme,
mas recomendo a leitura antes.
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